segunda-feira, 29 de outubro de 2007

TIPOLOGIA

Os materiais foram exatamente especificados por Deus.
Qualquer desvio traria morte certa
Os Materiais usados
Os Materias Santos

ós temos que nos lembrar que os Israelitas saíram do Egito como o povo de Deus. Eles eram os descendentes de Abraão, o primeiro hebreu. É importante lembrar-nos do juramento que Deus fez quando Ele fez a aliança da circuncisão com Abraão:

Gen 15:13-14 "Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.

E eles realmente saíram com grandes possessões, como diz:

Êxodo 3:20-22 " Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir. E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios."

Êxodo 12:35-36 " Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme à palavra de Moisés, e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e roupas. E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e despojaram aos egípcios."

Quando os Israelitas vieram ao Monte Sinai, o Senhor os instruiu sobre o que eles deveriam trazer como oferta alçada (dar espontânea e voluntariamente) de maneira que eles pudessem construir o tabernáculo. Note o que Deus falou a respeito do lugar da Sua habitação - o Tabernáculo: (versos mais importantes)

Êxodo 25:1-9 " ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. E esta é a oferta alçada que recebereis deles: ouro, e prata, e cobre, e azul, e púrpura, e escarlata (carmesim), e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis."

Estes materiais são relacionados exatamente como Deus havia especificado (nada mais e nada menos) porque cada um deles tinha significado simbólico específico, relativo ao verdadeiro Tabernáculo celestial e a Jesus Cristo. Em nada poderia haver o acaso ou a imaginação humana, porque se o Senhor vai morar e lançar a sua tenda entre nós, como homem, então o homem vai aproximar-se do modo d'Ele, e não há exceção. Os detalhes de sua construção seriam um padrão temporal, daquilo Deus faria um dia permanentemente por meio de Jesus Cristo. O Tabernáculo se tornaria um modelo visível de como nós vemos a Deus por meio de Jesus. Olhemos os materiais a serem usados na construção do Tabernáculo e lembremo-nos que agora temos que examinar o simbolismo com um fundo hebraico. O Antigo Testamento está repleto de linguagem simbólica, que pode ser interpretada na luz do contexto da Bíblia hebraica:

Materiais (ordenados por Deus)

'Ouro' (Divindade)

De acordo com Ex 38 eles deram 1269 Kg de ouro. O Ouro Puro ao longo das escrituras fala da divindade, que não pode ser imitada pelo homem. Ouro é feito por Deus e vem de Deus. Ouro fala da deidade de Jesus Cristo. Simboliza a glória divina do Senhor Jesus como o "Filho de Deus" e "Deus, o Filho". De acordo com Ex 38 eles deram 1269 Kg de ouro.
Jesus na sua carne em nada era diferente de Jeová. Ele é "Malach Yaweh," Jeová, o Rei. Isaías viu o Senhor poderoso e exaltado nas alturas, como Rei, em toda a Sua glória. João no Novo Testamento fala-nos que era Jesus quem ele viu:

João 12:41 "Isaías disse isto quando viu a sua glória e falou dele."


'Prata' (Redenção)

De Prata vieram 4350 Kg. Ao longo das Escrituras, a prata figuradamente fala de redenção. Sempre era usada como preço de redenção:

Êxodo 30:16 " E tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel, e o darás ao serviço da tenda da congregação; e será para memória aos filhos de Israel diante do SENHOR, para fazer expiação por vossas almas. "

O tabernáculo estava apoiado em bases de prata. José e Jesus foram vendidos em preço de prata. Judas foi pago com moedas de prata como dizem as Escrituras. Prata é preço de redenção. Prata é símbolo da redenção realizada por Jesus Cristo. Isto prefigura a preciosidade de Cristo como o resgate para os pecadores. Também note que não há prata alguma mencionada no céu. As pessoas já terão sido redimidas.

Marcos 10:45 Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. "

'Bronze' (Juízo)

Um total de 3035 kg de bronze foi empregado para uso em lugares onde se necessitava de força excepcional, e a resistência ao calor eram importantes. O Bronze tem um ponto de fusão a 1,985ºC. Era importante no altar onde o intenso calor estava presente. O bronze é uma liga de cobre e zinco. Não é metal, pois é uma liga de cobre e zinco.

Bronze representa juízo. Quando Moisés fez a serpente de bronze, falou do poder da serpente, que é julgada através de se elevar o Filho de Deus:

Num 21:9 " E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia. "

O Bronze representa juízo. Simboliza o caráter divino de Cristo que levou n'Ele o fogo da ira de Deus, em santidade e justiça, se tornando oferta pelo pecado.

2 Cor 5:21 "Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."

Mateus 27:46 " E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? "


Azul (Céu)

Tecido de linho bordado com linhas de cor azul, purpúra, e escarlate. O hebreu usava mariscos para extrair o azul. Uma tintura brilhante foi excretada deste molusco. Esta cor luminosa sempre é mencionada primeiro. O homem precisou de algo que sugestionasse a idéia de céu como um lugar no qual Deus se revela mais completamente do que na terra. Então a cor azul representa o céu, a cor do céu. O azul sempre foi mencionado ao longo do tabernáculo para lembrar o homem de que o seu destino é céu, e por causa de nosso Redentor, nós somos destinados a estar na Presença de Deus. O azul fala daquele que vem do alto ("do alto" é uma expressão judaica para o céu). Lembra-se quando a mulher tocou a orla azul das vestes de Jesus? Nós vemos os versos de amor em azul, na vida de nosso Senhor Jesus Cristo que não só era divino em sua origem, mas em seus modos e natureza.

Jo 3:31 "Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos."


'Púrpura' (Realeza)

Os hebreus obtinham esta cor ao misturar o azul e a escarlata juntos. Esta intensa cor vermelho-purpúrea era uma cor de realeza (Real).

Juízes 8:26 E foi o peso dos pendentes de ouro, que pediu, mil e setecentos siclos de ouro, afora os ornamentos, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço.

A cor púrpura simboliza a Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores, mas há outra importante verdade. A mistura de azul e escarlata. Azul fala do que vem do alto, e escarlata, como nós veremos, representa sangue e morte, sacrifício. Púrpura é uma combinação de ambos, que falam de Cristo como Deus e Homem, o Homem que veio de céu para morrer. De algum modo misterioso Ele levou consigo a semelhança de carne pecadora.

Isaías 33:17 Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que está longe.


'Fio de escarlata' (Sacrifício)

A escarlata era extraída de um inseto Oriental (verme) que infesta certas árvores. Eram juntadas, esmagadas, secadas, e transformadas em um pó que produzia uma matiz carmesim brilhante. Escarlata fala de sacrifício e simboliza a Cristo em seus sofrimentos. O Salmo 22, de crucificação traz citações de Jesus, como dizendo - "eu sou um verme". Deus, de alguma maneira deu a Ele mesmo, um corpo de carne e sangue, e então morreu, e dá a Sua vida como um resgate por nós todos, sendo esmagado nos moinhos da justiça de Deus

Efésios 5:2 " E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. "

Hebreus 9:26 " De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. "







'Linho Fino' (Pureza)
O linho era muito interessante. Feito de um linho egípcio, foi tecido finamente, branco resplandescente, e levou um nome especial, "byssus ". Este material era usado para artigos de vestuário para a realeza e pessoas de posição, e foi achado nas tumbas dos Faraós. Foi encontrado em uma tumba, linho com 152 linhas por polegada na urdidura e 72 linhas por polegada no tecido. Linho branco sempre fala de pureza e retidão:

Apocalipse 15:6 "E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos com cintos de ouro pelos peitos."

Apocalipse 3:5 "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos."

Apocalipse19:14 " E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. "

Os tecido de linho fino branco fala de retidão e simboliza Jesus, o Filho de Homem, imaculado, puro, e sem pecado.

I João 3:3-5 " E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade. E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado."


Pêlos de Cabras (Oferta pela maldição do pecado)

As cabras eram comuns naqueles dias, e eles usavam o leite, a carne, a pele era usada para muitas coisas como garrafas de água, etc., e o pêlo delas que era muito longo, escuro e liso, era trançado e tecido em pano. Davi tinha cabelos como pêlos negros de cabra.
A cabra era um animal sacrificial. A coberta de pêlos de cabra era a primeiro cortina sobre o tabernáculo. Esta cor desbotada nos fala de Jesus na sua humildade e pobreza. Peles de cabra eram usados pelos pobres, e ao longo da Bíblia representa pobreza extrema.

Hebreus 11:37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados

Lucas 9:58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

E o pêlo fala de Cristo como separado, da mesma maneira que o pêlo teve de ser separado da cabra, assim Cristo teve que sacrificar a Si mesmo, tirando das suas vestes para prover vestes para outros.

Outro ponto interessante sobre a cabra, é que ela era usada no Dia da Expiação. Depois que o sumo sacerdote levasse o sangue aspergido no Santo dos santos, ele entraria no átrio do tabernáculo e poria as mãos dele na cabeça do bode expiatório e confessaria em cima dele os pecados do povo. O bode era conduzido então, por um homem já preparado, ao deserto, e lá era deixado livre, significando que lá foram levados os pecados de Israel, que Deus havia perdoado. Isto nos faz lembrar de Jesus, humilde e pobre, se tornando por nós maldição, e, que podemos ter os nossos pecados lançados fora, na terra do esquecimento.

2 Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.


Peles de Carneiro tingidas de vermelho (Sacrifício Substitutivo)

Estas estavam costuradas juntamente com tiras de couro para formar a camada protetora seguinte da cobertura do tabernáculo. Um carneiro é uma ovelha masculina crescida, e o líder do rebanho. Um pastor pode ter um ou dois carneiros em um rebanho de ovelhas para que haja uniformidade. O carneiro sempre está para os olhos do judeu como um animal substituto, fiel até a morte. Por isto, é claro porque Deus proveu um carneiro como um substituto para Isaque, naquele dia quando a fé de Abraão foi manifesta.

Gênesis 22:12-13 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.

As peles de carneiro foram tingidas de vermelho para representar o sacrifício de um substituto. Assim Jesus como o cabeça do gênero humano, o último Adão, sacrificou a Sua própria vida, como um substituto, para todos os que n'Ele creêm.

Hebreus 2:9 Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.

Hebreus 2:17 Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.

João 1:29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.


Peles de texugo (aparência exterior sem atrativo)

Peles de texugo eram a coberta final, a cobertura exterior que todos viam. Elas eram resistentes e duráveis e muito simples em sua aparência. Mas como isto fala de Cristo? Fala de Cristo como homem. Não havia nenhuma beleza externa no tabernáculo, e assim era Cristo quando Ele veio para a terra, quando Ele montou o Seu tabernáculo entre os homens. Como o profeta predisse:

Isaías 53:1-2 QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

O que Jesus foi para aos judeus? Nada mais que alguém que passou, uma pele de texugo dura. O que é Jesus para o mundo hoje? Nada mais que alguém que passou, uma pele de texugo dura. Mas para nós, que abriram seus corações a Ele, Ele é muito, muito mais. Ele é o Único digno de louvor, Ele é a " Rosa de Sarom ", o " Lírio dos Vales", e o " mais Formoso entre os 10.000 " para nossas almas. Se qualquer um desejar olhar além da carne exterior que o cobre, verá a transfiguração da glória de Cristo. Alguma coisa boa pode vir de Nazaré "? e Jesus diz, " Vem e vê ".


João 1:10-14 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Madeira de Acácia (a humanidade Incorruptível) também chamada de Madeira de Cetim

A árvore de Shittah cresce nos desertos do Sinai, e nos desertos ao redor do Mar Morto. A madeira é dura, muito pesada, indestrutível por insetos, e é fina, de belo grão . É notavelmente exuberante em lugares secos e às vezes atinge uma altura de vinte pés. Tem amáveis flores amarelas e resistentes a insetos, sendo que, a madeira da Acácia era usada para fazer caixões para múmias.

A madeira de Acácia fala sem dúvida, da humanidade incorruptível de Cristo, porque nos é dito que a humanidade dele nunca viu a corrupção.
Salmo 16:10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

Ele era o verdadeiramente humano, "Cristo Jesus, homem ". A Bíblia o chama de , "o filho de Maria", e o "filho do homem ". Um corpo foi preparado para Ele:

Hebreus 10:5 "Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;"

E aquele corpo, Ele ainda possui, em uma forma glorificada. "Este mesmo Jesus" volta agora dos céus para nós, e também nos glorificará:

1 João 3:2 "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos."

Romanos 8:18-21 "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus."

'Óleo' (A Unção do Espírito)

O óleo era obtido ao esmagar os frutos da oliveira na terra. Óleo, como nós sabemos, era o líquido usado quando eram ungidos o profeta, o sacerdote, e o rei nos dias do Antigo Testamento. E em passagens como estas:

1 João 2:20 "E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo."

1 Samuel 16:13 "Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá."

Isaías 32:15 " Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque. "

Nós temos base bíblica para ver o óleo como um tipo do Espírito Santo. Na Bíblia a árvore de Oliveira é simbolo de muitas coisas:

a) Beleza

Oséias 14:6 " Estender-se-ão os seus galhos, e a sua glória será como a da oliveira, e sua fragrância como a do Líbano. "
b) Fertilidade

Salmo 52:8 " Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente."

c) Riqueza

Juízes 9:9 " Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores?"

O Espírito Santo, então, como o óleo de oliva, é o que possui tudo aquilo o homem precisa para a vida e a piedade. Riqueza, fertilidade, e beleza são todos Seus, em uma medida abundante. Jesus foi ungido por Deus como profeta, sacerdote, e rei. Tudo o que Cristo fez estava cheio de riqueza, fertilidade, e beleza porque Ele é o templo do Espírito Santo e cheio de toda a plenitude:

João 3:34 " Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida."

É interessante que as azeitonas não eram batidas ou apertadas, mas esmagadas. Assim Jesus foi esmagado no Jardim de Getsêmani (Heb. Prensa de Óleo) e então, pela mesma ira de Deus em uma cruz romana, como as Escrituras dizem:

Isaías 53:10 " Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. "

O óleo da unção era restringido apenas para uso no tabernáculo, qualquer um que violasse a ordem seria morto. O óleo de oliva devia ser puro e nada mais que puro, porque representa o Espírito Santo de Cristo. A palavra o "Cristo" é a fórmula grega para o hebraico "Mashiach" (Messias) os quais significam " o Ungido", literalmente "o que é coberto com óleo". O óleo também foi usado para ungir o Santo Tabernáculo e a sua mobília, e iluminar o candeeiro de ouro.

Especiarias para o óleo e incenso (Doce e suave fragrância para Deus)

Havia três especiarias para serem adicionadas ao puro incenso e ao óleo:

Ex 30:34 Disse mais o SENHOR a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e gálbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção;

a) Estoraque
Um pó das gotas de uma resina endurecida e fragrante encontrada na cortiça do arbusto de Mirra. A palavra significa " uma gota ".

b) Onicha
Um pó da cobertura córnea da concha de um molusco idêntico a um marisco encontrado no Mar Vermelho. Quando queimado, este pó libera um aroma penetrante. A palavra hebraica para - concha aromática". O Mar Vermelho é um bolsão de água morna isolada do Oceano Índico e é conhecido por suas subespécies peculiares de molucos.

c) Gálbano
Uma resina pungente, castanha que aparece na parte mais baixa do talo de uma planta de Ferula. Esta erva encontrada no Mar Mediterrâneo com talos espessos, flores amarelas, e verde como folhas de samambaia. Tem um cheiro almiscarado, pungente e é valioso porque preserva o odor de um perfume misturado, e permite a sua distribuição por um período longo de tempo.

Nestas especiarias ou perfumes nós vemos a Jesus como o doce aroma, que traz alegria para o coração do Pai. Quando misturado com o óleo de oliva, nós vemos o iluminante e doce trabalho do Espírito de Cristo, e quando misturado com o puro incenso nós vemos a doçura da oração como um "doce aroma aspirado pelas narinas de Deus." Estes perfumes apropriadamente apontam à Cristo.

Jo 8:29 " E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada."

Ef 5:2 "E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave."

2 Cor 2:15-16 " Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?"

MORTE - VISÃO BÍBLICA

Morte: visão bíblica
A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, que acontece com todas as pessoas quando param de viver e a morte espiritual, quando elas não mantêm um relacionamento com Deus e Jesus Cristo. O Velho e o Novo Testamento falam da morte de maneira diferente.
O Velho Testamento fala mais de morte física e o que significava para os israelitas.
O Novo Testamento fala mais de morte espiritual. Conta a história da vida de Jesus Cristo na Terra, que inclui sua morte e ressurreição. Também nos conta que, por causa da morte de Jesus, todas as pessoas têm a chance de viver eternamente nos céus com Deus.

A MORTE NO VELHO TESTAMENTO

Os israelitas aceitavam a morte como um fim natural da vida. Tinham como objetivo viver uma vida longa e plena, ter muitos filhos e morrer em paz com sua família. Uma morte prematura era vista como o resultado do julgamento de Deus sobre aqueles que Lhe eram desobedientes.
O Rei Ezequias orou ao Senhor para prolongar sua vida mesmo não tendo sido totalmente obediente (II Reis 20:9).
Jó quis limpar sua reputação com Deus antes de morrer (Jó 19: 25-26).
Apesar de pensarem que a morte era o fim natural da vida, os israelitas nunca a viram como uma experiência agradável.
Tal como hoje, a morte era um fato triste que afetava profundamente as pessoas. A morte eliminava a pessoa do convívio de familiares e vizinhos. Mais importante ainda é que a pessoa não poderia mais se relacionar com Deus. A morte nunca era vista como um limiar para uma vida melhor no céu.
Quando Deus deu a lei para Moisés e para o povo, afirmou claramente que qualquer desobediência aos seus mandamentos teria como conseqüência a morte. Pelo profeta Ezequiel Deus afirmou que todas as pessoas que O seguissem teriam vida, mas a qualquer que "se desviar da Sua justiça" certamente morrerá" (Ezequiel 18: 21-32). Portanto, toda morte era vista como um mau resultado de seu pecado e desobediência. Mais tarde, essa idéia mudou. Os filósofos judeus começaram a desenvolver idéias sobre vida após a morte e ressurreição do corpo. O livro de Daniel traz a primeira referência sobre uma possível ressurreição dos mortos, quando profetiza " Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno"(Daniel 12;2).
Existem outras profecias semelhantes à de Daniel, feitas no período entre o Velho e o Novo Testamento, em que os filósofos judeus acreditavam que a alma era imortal e continuava a existir depois da morte; seu conceito de ressurreição e vida eternamente redimida da morte pôs em cena o trabalho de Jesus Cristo que subjugaria a morte para todas as pessoas.

A MORTE E RESSURREIÇÃO NO NOVO TESTAMENTO

Enquanto no Velho Testamento a morte é um evento pessoal, no Novo Testamento é um tema teológico. Por causa do primeiro pecado de Adão e Eva, o homem foi separado de Deus e essa separação trouxe a morte ao mundo. Cada pessoa depois de Adão seguiu seus passos.
O apóstolo Paulo escreve "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Todos merecem morrer e uma vez que cometem pecado não são mais merecedores de uma relação com Deus. Quando o Novo Testamento fala sobre morte, está falando de viver uma vida sem Deus; seus escritores sabiam que a morte afeta todos os aspectos da vida. Sem Deus, vive-se com medo da morte e alguém que vive sem Cristo está espiritualmente morto. O livro de Hebreus conta que o diabo, que governa o mundo, é o senhor da morte (Hebreus 2;14).
É fácil pensar na morte como um poder demoníaco que governava o mundo até que Cristo, o único que teve poder para vencer a morte em favor de todas as pessoas, finalmente a conquistasse. Quando Cristo morreu, foi enterrado e ressuscitou ao terceiro dia, o poder que a morte tinha sobre o mundo foi permanentemente quebrado.
O Novo Testamento descreve a vitória de Jesus sobre a morte de várias maneiras. Em Filipenses 2:8 lemos que Jesus foi obediente à morte. Em outra epístola, Paulo diz que "Ele morreu por todos" como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas (II Coríntios 5:15). Pedro descreve como Jesus desceu ao Hades (lugar da morte) para conquistá-la (I Pedro 3: 18-19). Sendo o único ser imortal, Deus é a fonte de toda a vida, e somente podemos viver se tivermos um relacionamento com Ele.
A morte e ressurreição de Cristo proporcionam às pessoas a oportunidade de restaurar sua comunhão com Deus. "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas"(II Coríntios 5:17). Todas as pessoas que estabelecem um compromisso real com Jesus passam imediatamente da morte para a vida, e todas que obedecem as palavras de Deus terão a vida eterna.

HÁBITOS FÚNEBRES

Estas práticas acompanham a morte de seres humanos. Desde o início dos tempos todos os grupos sociais tiveram costumes fúnebres. Crenças sobre a vida e a morte afetam os hábitos fúnebres. A idéia da imortalidade é uma das mais cultivadas. Arqueólogos descobriram ferramentas, adornos e mesmo alimento nas sepulturas humanas mais antigas de que se tem notícia, sugerindo que mesmo esses povos antigos acreditavam que os seres humanos continuam a existir de alguma forma após a morte. Acreditava-se que rituais fúnebres apropriados ajudavam os mortos a alcançar seu lugar final, que era, na crença de muitas culturas, uma viagem perigosa - os mortos deviam, dependendo da cultura, atravessar rios míticos ou amplos abismos. Os ritos também asseguravam à pessoa viva que os espíritos do morto não lhe causaria dano.

ENTERRO DO CADÁVER

Uma maneira comum de se livrar de um cadáver tem sido o sepultamento na terra. Essa prática deve ter começado por causa da crença de que a cidade dos mortos se localizava sob o solo. Freqüentemente a sepultura era considerada a entrada para o submundo, embora muitos grupos achassem que a habitação dos mortos era no céu. O enterro subterrâneo tem sido praticado por muitos. Algumas comunidades colocam o cadáver num suporte para ser devorado por aves ou outros animais. Sabe-se que alguns grupos comiam o cadáver, acreditando que as boas qualidades da pessoa morta passariam aos que o comiam. Muitas sociedades asiáticas têm cremado ou queimado seus cadáveres. No passado, era comum que a esposa e os escravos de um homem falecido se jogassem em cima de seu corpo enquanto queimava. A cremação tem se tornado popular no Ocidente e pode se tornar mais amplamente praticada por causa da diminuição de terra disponível para as sepulturas. Quase toda sociedade observa hábitos especiais de luto durante o enterro do corpo. Isso inclui o uso de roupas especiais, explosões emocionais, isolamento e abstenção de certos alimentos. A maioria das sociedades marcam o evento com uma cerimônia - rituais de purificação, por exemplo, ou o compartilhamento de refeições especiais com amigos e parentes do morto. Em quase todo grupo cultural, riqueza e pobreza influenciam nos hábitos fúnebres. Por exemplo, se a pessoa morta foi rica, antão as cerimônias fúnebres seriam mais elaboradas.

HÁBITOS FÚNEBRES NA BíBLIA

Se de um lado a Bíblia não dá um quadro detalhado das práticas de enterro, menciona os hábitos comuns do povo hebreu ao enterrar seus mortos e contém algumas regras sobre isso. A maioria dos povos bíblicos colocavam o cadáver na terra ou numa gruta. Não enterrar alguém ou permitir que o mesmo fosse comido pelos predadores era um insulto ao morto (Deuteronômio 28:26; I Reis 11:15). Se possível, os mortos deveriam ser enterrados no dia da morte (Deuteronômio 21:23). O cadáver era vestido com roupas fúnebres especiais e borrifado com vários perfumes (Marcos 15:46; João 11:44). A morte e os rituais fúnebres com freqüência causavam choro intenso. Esse luto não resultava só de tristeza, mas fazia parte do ritual (Mateus 11:17). No antigo Israel, havia grupos de carpideiras pagas que se lamentavam e faziam encenações dirigidas, como atrizes. Muitos dos cultos fúnebres se concentravam nesses profissionais da lamentação que cantavam salmos e faziam elaborados discursos sobre os mortos (II Crônicas 35:25; Jeremias 9:17-22). A ênfase sobre a lamentação vinha da apreciação do judeu pela vida e pela saúde, o que era considerado uma das maiores dádivas de Deus (Salmo 91:16) e também pelo respeito pelo corpo (16:9-11). Não há, no Velho Testamento, uma completa doutrina da imortalidade, mesmo embora partes dela sugiram que aqueles que morrem vivem no reino sombrio do Sheol e um dia ressuscitarão (Jó 14:13; Ezequiel 37).
A igreja cristã primitiva desenvolveu uma doutrina mais firme sobre a vida após a morte. Os filósofos gregos acreditavam que somente a alma era imortal, mas os escritores do Novo Testamento seguiram os profetas do Velho Testamento e pregaram que o corpo também seria ressuscitado. Essa crença é a base dos costumes fúnebres cristãos. Assim, a ênfase na lamentação - choro e encenação - davam ensejo ao cântico alegre de salmos. O corpo era lavado, ungido com perfume e especiarias, embrulhado em linho e circundado por velas, tudo representando a vida eterna. Amigos e parentes geralmente faziam uma vigília no lar do morto e eram lidas passagens das Escrituras que se referiam à ressurreição e à vida eterna. Quando possível, a Ceia do Senhor era realizada para simbolizar o sacrifício de Cristo. Na igreja ou cemitério , era feito um discurso fúnebre para elogiar o morto e confortar os vivos. Muitos desses costumes são ainda observados pelo cristãos hoje.

O TABERNÁCULO

Tenda provisória, onde o Senhor falava a seu povo, Ex 33.7-10. Construção portátil, em forma de tenda, que Deus ordenou a Moisés fizesse para servir de sua morada no meio do povo de Israel, Ex 25.8,9, donde lhe veio o nome de habitação, Ex 25.9; 26.1, lugar onde Jeová falava a seu povo, Ex 41.34,35, onde se achavam depositadas as tábuas da lei ou o testemunho, “o tabernáculo do testemunho”, Ex 38.21; cp. 25.21,22; Nm 9.15, também denominado “casa do Senhor”, Ex 34.26; Js 6.24. Os materiais para construção do tabernáculo foram adquiridos ali mesmo em larga quantidade. As madeiras vieram das florestas do deserto. Deram os homens e as mulheres os braceletes, as arrecadas, os anéis e os ornatos dos braços; todos os vasos de ouro foram postos à parte para donativos do Senhor. Se algum tinha Jacinto, púrpura e escarlata, linho fino e pelos de cabra, peles de carneiro, metais de prata e de cobre, paus de cetim para vários usos, tudo ofereceram ao Senhor. Os príncipes ofereceram pedras cornelinas e pedras preciosas para o éfode, Ex 35.21-29. O largo dispêndio de metais preciosos para uma construção temporária ficou plenamente justificado, uma vez que todos os materiais tinham de ser aproveitados, quando se procedesse à construção permanente.

O Senhor dá a Moisés as instruções minuciosamente para a edificação do tabernáculo, a começar pela arca, que era o ponto central para o encontro de Jeová com o seu povo, Ex 25.22.

I. Feições essenciais e permanentes: a arca, a mesa dos pães da proposição e o candeeiro de ouro, Ex 25.10-40, símbolo de cousas celestiais, Hb 9.23. Seguem-se os pormenores, Ex 26.1-37; para o altar dos sacrifícios, Ex 27.1-8; para a localização do átrio, Ex 27.9-19. O candeeiro deveria ser alimentado com azeite puro de oliveira para conservá-lo sempre aceso, Ex 27.20,21. O cap. 25.30 de Êxodo fala sobre os pães da proposição que deveriam estar sempre na presença de Deus. II. Aproximação a Deus, por mediação do sacerdócio. Sua instituição, Ex 28.1; suas vestes, Ex 28.2-43, modo de sua consagração, Ex 29.1-36. Depois de criada a ordem sacerdotal, vêm as especificações referentes ao altar, Ex 29.37, e ao sacrifício perpétuo, Ex 29.38-42. III. Passa em seguida para o altar dos incensos, Ex 30.1-10, simbolizando a adoração que o povo santificado oferece a seu Deus. Somente neste lugar é que se fala do altar dos perfumes em separado dos demais objetos que ornavam o tabernáculo. Deveria ocupar logicamente o ponto em que o povo oferecia as suas adorações ao Senhor. Em outros lugares, figura ele em conjunto com as outras peças na ordem seguinte: a arca, a mesa, o candeeiro, o altar dos incensos e o altar dos sacrifícios, como se diz em relação a estes objetos, Ex 37.25-28, na enumeração de todas as peças, Ex 39.38. nas instruções sobre a maneira de levantar o tabernáculo, Ex 40.5, e na história final de sua elevação. IV. Provisões para as necessidades do culto: A contribuição de meio siclo preço do resgate de cada pessoa, Ex 30.11-16, a bacia de bronze, Ex 30.17-21 as santas unções de óleo, Ex 30.22-33, e o incenso, Ex 30.34-38.

O tabernáculo formava um paralelogramo de 18 m de comprimento por 6 m de largo, com entrada pelo lado do oriente. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas, 20 de cada lado e 8 nos fundos, das quais, duas formavam os ângulos, todas cobertas de ouro. As tábuas apoiavam-se em bases de prata duas em cada tábua, ligadas entre si por barrotes de pau de cetim; cinco para conterem as tábuas a um lado do tabernáculo outros cinco para o outro lado, e cinco para o lado ocidental, presos a argolas de ouro, Ex 26.15-30. Toda a frente servia de entrada, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim douradas, cujos capitéis eram de ouro e as bases de bronze, de onde pendia um véu de jacinto e de púrpura. O interior dividia-se em duas secções, separadas por uma cortina suspensa de quatro colunas douradas, com capitéis de ouro e bases de prata, Ex 26.32,37. Os dois compartimentos ficavam na parte ocidental, onde se achava o santo dos santos e o santuário, ou lugar santo, Ex 26.16. Havia quatro cortinas: I. A coberta e os lados tinham uma cortina de linho retorcido de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata com querubins. Esta cortina era feita em dez pedaços, cinco pedaços eram enlaçados uns com os outros, e os outros cinco se uniam do mesmo modo, de sorte que formavam duas peças que se prendiam entre si. Uma formava a coberta e três lados do santo dos santos, e a outra, a coberta e outros dois lados do santuário. II. A principal coberta externa do Tabernáculo, era de pelos de cabra e consistia de onze cobertas estreitas. Estas onze cobertas se ajuntavam umas às outras, formando duas secções: uma com cinco, e outra com seis, A parte formada pelas cinco cobria o teto e três lados do santo dos santos; a mais larga cobria o teto e os lados do santuário. III. A terceira coberta era de peles de carneiro, tintas de vermelho. IV. À entrada do santuário pendia um véu e outro em frente do santo dos santos. Cada um deles era de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata, e de linho fino retorcido, com lavores de bordados, com figuras de querubins, para indicar que ninguém se poderia aproximar da presença de Jeová.

O tabernáculo ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento na direção de leste a oeste, e de 50 de largura de norte para sul, cercado por vinte colunas de cada lado com outras tantas bases de bronze e capitéis de prata, cada uma separada da outra, 5 côvados, com cortinas de linho retorcido. Na entrada do átrio havia uma coberta de vinte côvados, de jacinto, de púrpura, de escarlata tinta duas vezes, e de linho fino retorcido, com quatro colunas e outras tantas bases, Ex 27.9-18. O tabernáculo ocupava a metade da parte ocidental do átrio; o mar de bronze e o altar dos sacrifícios ficavam na outra metade para o lado do oriente sem coberta alguma A arca era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o santo dos santos. No santuário, bem defronte do véu que o separava do santo dos santos, erguia-se o altar dos incensos, que, não obstante, também pertencia ao oráculo, 1Rs 6.22; Hb 9.3,4. Neste mesmo apartamento estava a mesa dos pães da proposição ao lado direito, e ao lado esquerdo, o candeeiro de ouro. Fora do átrio, estava o mar de bronze e o altar dos sacrifícios. A dedicação do tabernáculo fez-se no primeiro dia do segundo ano depois que os israelitas saíram do Egito. Durante o dia, cobria-o uma nuvem, e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo, enquanto durou a viagem pelo deserto. Quando se levantava acampamento, os levitas se encarregavam de desmontar o tabernáculo e de novo o levantarem em outro lugar, Ex caps. 26; 27.9-19; 35.4-36; 38; 40.1-38. Enquanto durou a conquista de Canaã, a arca permaneceu no campo em Gilgal. Depois de se estabelecerem na terra prometida, Josué levantou o tabernáculo em Silo, onde permaneceu em todo o tempo dos juizes, Js 18.1. Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, 1Sm 3.3; cp. acampamento dos levitas em torno dele, Nm 3.23,29,35. Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, 2Sm 7.6, em porta do tabernáculo do testemunho, Js 19.51; 1Sm 2.22, em habitação de Jeová, Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15. Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, Sl 78.60. No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, 1Sm 21.1.

No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, 1Cr 16.39; 21.29. Depois que Salomão edificou o templo, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. 1Rs 8.4; 2Cr 5.5

Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis


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Veja as ilustrações (são fotos de maquetes) sobre o tabernáculo, clique sobre as fotos para ampliá-las.


Tabernáculo Entrada do Tabernáculo Altar do Holocausto


Altar do Holocausto Altar do Incenso Bacia de Bronze


Tabernáculo e Tenda Interior do Tabernáculo Mesa e Pães


Candelabro Santo dos Santos Arca da Aliança


Sumo Sacerdote Santuário do Senhor O Mover do Senhor

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

GOG E MAGOG EM DIREÇÃO AO FIM

Há quem diga que estamos prestes a uma Terceira Guerra Mundial e há vestígios de que isto é verdade. Os EUA com razão tem ameaçado um possível ataque ao Irã, um país anti-democrata que deseja por em risco a nação de Israel e qualquer uma de suas outras vizinhas querendo impor a chamada Revolução Islâmica dos Aiatolás.

Aquilo que não vai por força vai por mais força ainda.

A ideia de que tido é negociável é fruto de uma verdadeira ilusão ocidental ou do extremo oriente, talvez no ocidente isto funcione, mas não é assim no Oriente Médio, aqui acordos de paz sempre foram respeitados por judeus e cristãos mas nunca, nunca mesmo pelos árabes ou cananeus.

A mentira sempre foi um instrumento de ilusão e armadilha afim de enganar o povo de Israel e leva-lo a ceder a sua fraqueza, a de viver em PAZ. Leia com atenção o texto abaixo:

E os moradores de Gibeom ouvindo o que Josuéי fizera com Jericó e com Ai,
Usaram de astúcia, e foram e se fingiram embaixadores, e levando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho, velhos, e rotos, e remendados;
E nos seus pיs sapatos velhos e remendados, e roupas velhas sobre si; e todo o pדo que traziam para o caminho era seco e bolorento. Josué 9:3-5

No caso acima, os homens de Israel se surpreenderam ao descobrir que estes homens, após o acordo de paz não passavam de seus vizinhos que se fizeram de coitados membros de uma terra distante para escapar da espada de Josué, Israel não pode destruí-los mas estes se tornaram seus servos por toda a vida.

Trabalho para os Palestinos.

Creio que da mesma forma, se há algum lugar para os palestinos em Israel, isto é dos dois lados do Jordão, na Judeia e na Samaria, isto é como trabalhadores e não como donos da Terra, pois esta foi dada a Israel para sempre.

Posso ser acusado de extremista judeu, maluco, mas é isto que está na Bíblia e caso você creia ser esta a palavra de Deus, ela não mudou e jamais mudará.

Qualquer tentativa de acordo ou negociações é algo ilegal no antro espiritual e está fadado ao fracasso, quando o povo de Israel em sua maioria achar que pode ceder a qualquer milímetro de sua terra, então já não poderá reclamar o seu direito a esta.

Guerra de Gog e Magog a Caminho.

O Irã está se esforçando para que haja uma guerra na região, pois a filosofia "messiânica" muçulmana leva-os a pensar que eles poderão trazer meio mundo de volta aos pés de Alá, mas não poderão.

Alá não é Deus, não basta de uma versão demoníaca de Belzebu( Baal Zevuv ) nas escrituras que aprisionava o povo de Israel na mentira e na podridão da idolatria. O seu tempo está contato e prestes a acabar.

Os EUA com seu presidente protestante crêem que são os ungidos de Deus para determinar o destino do mundo bem como suas fronteiras, mas estão errados, pois diz a palavra do Senhor que Jerusalém se tornará uma pedra pesada para todos os povos, e que todos os que se levantarem contra ela não prevalecerão.

E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da terra. Zacarias 12:3

Tanto os EUA quanto o Irã acham que podem fazer de Jerusalém a capital de um mesmo país, a Palestina, ambos estão sendo usados por Satan de formas diferentes, mas graças a Deus, que ELE é o soberano e eterno e mesmo diante dos planos do inimigo de nossas almas, ELE sempre prevalece.

EUA ameaçam invadir o Irã, o Irã ameaça os EUA com 11.000 mísseis por minutos sobre suas cabeças. Será isto a vontade do Senhor ou de Satanás? Creio que somente o inimigo tem interesse real na morte de tantas vidas em ambos os lados.

Jerusalém estará unida e em Paz para sempre ao fim na plenitude dos Gentios.

Então os governadores de Judá dirão no seu coração: Os habitantes de Jerusalém são a minha força no SENHOR dos Exércitos, seu Deus.
Naquele dia porei os governadores de Judá como um braseiro ardente no meio da lenha, e como um facho de fogo entre gavelas; e à direita e à esquerda consumirão a todos os povos em redor, e Jerusalém será habitada outra vez no seu lugar, em Jerusalém;
E o SENHOR salvará primeiramente as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não seja exaltada sobre Judá.
Naquele dia o SENHOR protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do SENHOR diante deles. Zacarias 12:5-8

A Palavra de Deus também adverte que ELE intervirá e combaterá contra todas as nações que se levantarem contra Israel, naqueles mesmos dias Israel, de uma vez se converterá conforme os versículos abaixo:

E acontecerá naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém;
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido.
E a terra pranteará, cada família à parte: a família da casa de Davi à parte, e suas mulheres à parte; e a família da casa de Natã à parte, e suas mulheres à parte;
A família da casa de Levi à parte, e suas mulheres à parte; a família de Simei à parte, e suas mulheres à parte.
Todas as mais famílias remanescentes, cada família à parte, e suas mulheres à parte. Zacarias 12:9-14

Esta palavra é confirmada naquilo que profetizou o apóstolo Paulo:

Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. Romanos 11:25-26

Desta forma, Deus está nos revelando que o tempo dos gentios em breve vai chegar a plenitude e então ELE se voltará, e já está se voltando o seu povo para derramar sobre ele a sua graça e salvá-lo de uma só vez.

Prepare-se para os dias que estão por vir, ainda há tempo de você deixar que o Mashiach Yeshua transforme a sua vida, creia nele, venha fazer parte do grande exército de servos do Deus Vivo.

AINDA HÁ ESPERANÇA ANTES QUE VENHA O GRANDE E TERRIVÉL DIA DO SENHOR

Textos - JER 31.17 a / Ml 4. 5 b
Introdução : O tempo se escoa , sabemos que um dia Deus irá castigar essa terra e nada escapará

1. O falar de Deus nos últimos dias - alertando, exortando , mostrando sobre o tempo final , neste apagar das luzes desta dispensação.


Houve sempre um alerta de Deus mostrando acerca daquilo que está para acontecer Am 3.7 "Certamente o Senhor JEOVÁ não fará alguma coisa , sem Ter revelado o seu segredo aos seus servos Os profetas .

Dt 29.29 "As coisas encobertas são para o Senhor nosso Deus porém as reveladas são para nós e nossos filhos, para sempre para que para que cumprirmos todas as palavras desta lei .

Sl 25.14 "Os segredos do Senhor é para os que o temem ;e ele os fará saber o seu concerto.


Sl 101.6 "Os meus olhos procurarão os fiéis da terra , para que estejam comigo, o que anda num caminho reto esse me servirá


ANTES QUE VENHA O DIA GRANDE ( GRANDE )POR QUE NUNCA HOUVE TAL DIA NA HISTÓRIA


Sempre na História houveram e ainda hoje há dias importantes na nossa vida dias inesquecíveis no mundo , marcaram muitas vidas mas quero falar sobre cinco dias .


I - DIA DO NOSSO NASCIMENTO

Dia de Expectativa
Dia de Esperança
Dia do início de grandes responsabilidades


II- DIA DE NOSSO CASAMENTO

Dia em que se concretiza um sonho
Dia em que se consuma uma união
Dia de especial satisfação


III- DIA DE NOSSA MORTE

Termina nossa jornada - termina as dores e angústias partimos para a eternidade com Cristo.
Será um dia terrível - para aqueles sem Cristo - sem ele sofrimento - morte

3 tipos de morte

Morte física- II Sm 14.14 por que certamente morreremos e seremos como águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais , o que acontece com um corpo sepultado. Depois de alguns dias ele terá se desfeito e esvaído como águas derramadas na terra.

Morte espiritual - se dividem em duas:
1ª morte no pecado é o estado de separação da comunhão com Deus , é estar sob domínio do pecado , embaixo seu efeito é no presente e no futuro .

No presente quem está separado da vida de Deus. ( o pecado faz a separação Is 59.2 )

No futuro - refere-se ao estado eterno de separação de Deus que acontecerá no juízo final. ( Quando a morte chega já é tarde não há mais solução é a conseqüência da morte no presente )

Morte eterna - chamada Segunda morte
Punição do pecado eterna separação da presença de Deus a impossibilidade do arrependimento e perdão - Hb 9.27
A Segunda morte o prêmio de Deus aos homens pecadores.

Este lugar é dado como prêmio e é mencionado nas escrituras como:Fogo eterno, trevas exteriores , castigo eterno ,tormento , ira de Deus ,abismo , eterna destruição, Fogo que não se apaga , lugar de punição , banidos da face de Deus, Lugar de não esperança , condenação eterna recompensa do pecado , lago de fogo - fogo eterno , fogo inextinguível, Lugar de fogo e enxofre , fornalha ardente onde o fogo nunca se apaga.( isso acontece em conseqüência da morte )

E você como estas será que está preparado para enfrentar esse dia ?


IV- DIA DA VOLTA DE CRISTO

A trombeta de Deus soará a qualquer momento será tão rápido
Seremos transformados – corpo de glória
Seremos glorificados – não sujeito mais ao pecado
Seremos galardoados – recompensa das mãos de Jesus, Bema ( tribunal de Cristo)
Haverá o juízo do pecado , Deus enviará as pragas descritas no livro do apocalipse , este grande dia o qual o profeta Sofonias diz dia amargo Cap. 1.8-18 - pedras de fogo do céu
serão abertos 7 selos, serão soadas 7 trombetas e será derramada 7 taças acontecerá sinais terrivéis como: á guas feridas em sangue , terremotos os ais e pragas do Apocalipse , ulceras , grande calor, a morte se ausentará pôr um período será um período de intensa aflição o qual nunca houve no mundo até hoje


V- DIA DE NOSSA SALVAÇÃO

Todos nossos pecados são perdoados

Começamos a experimentar a vida eterna

Qual o dia mais importante ? Reflita agora a sua vida em tudo isso que você ouviu

O mais decisivo é o último que pode decidir o destino da tua vida

A salvação é mais simples do que :

Abrir a torneira e tomar um copo de água
Jo 4:13-14 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.


Abrir uma porta – Ap 3.20- Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.


Mais simples do que fazer um depósito bancário - Tt 2:11 - Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.

GIDEÃO . . . UM VALENTE

Introdução : Deus transformou avida de Gideão em um homem valente usado por Deus para libertar o povo da opressão midianita, vejamos sete características.

1. ERA HUMILDE - Deus sempre vai resistir aos soberbos e dar graça aos humildes - Jz 6.15

2. TINHA PRECAUÇÃO - Ele era prudente, todo homem usado para se colocar na brecha tem precaução - Jz 6.17.

3. TINHA ESPIRITUALIDADE - Um dos fatores primordial sem espiritualidade jamais poderemos servir ao Senhor - Jz 6.24

4. ERA OBEDIENTE - Obedecer é melhor do que sacrificar - JZ 6.27

5. TINHA INSPIRAÇÃO DIVINA - Inspiração pelo Espírito Santo em um homem é uma caracteristíca tremenda - Jz 6. 34

6. COMUNHÃO COM DEUS - ë o segredo de que O Senhor está com ele para o que der e vier - Jz 6.36; Jz 7.4,9.

7. LEALDADE A DEUS - Ser fiel, pois Deus contempla para permancecer forte e poderoso- Jz 8. 22,23.

CONCLUSÃO: Deus levantou Gideão e ele foi um grande libertador , recebeu esta grande misdsão , Deus o capacitou para isso , Deus quer dizer que está procurando estas caracteristícas na tua vida pois tem uma grande missão.

O SANGUE E SUA AUTORIDADE

Texto: I Co 11.25

Introdução : Ao derramar seu sangue precioso , ou seja a sua própria vida , Cristo abriu para nós uma fonte de autoridade capaz de solver todos os nossos problemas espirituais, msmos os mais críticos e cruéis. há poder no sangue de Jesus.

1. A igreja foi comprada pelo sangue ( At 20.28 )

2. A justificação é alcançada pelo sangue ( Rm 5.9 )

3. A consciência é purificada pelo sangue ( Hb 9.14 )

4. O sangue purifica de todo pecado ( I Jo 1.7 )

5. O sangue lava completamente ( Ap 1.5 )

6. Somos resgatados pelo sangue ( I Pe 1.18,19 ).

7. O sangue lava e alveja as vestiduras ( Ap 7.14).

Conclusão: Deixa o sangue de Jesus emanar o seu poder na tua vida , há poder no sangue.

MONTES E SUA SIMBOLOGIA

1. CARMELO - O MONTE DA DÚVIDA ( I Rs 18.20,21 )

2. GETSÊMANI - MONTE DA ANGÚSTIA ( Mt 26.36-38 )

3. ARARATE - MONTE DO REPOUSO ( Gn 8.4 )

4. EBAL - O MONTE DA MALDIÇÃO ( Dt 27.11-26 )

5. GERIZIM - O MONTE DA BENÇÃO ( Dt 28.1-14 )

6. OLIVEIRAS - O MONTE DA ORAÇÃO ( Lc 22.39,40 )

7. MORIÁ - O MONTE DA PROVAÇÃO ( Gn 22.2 )

8. PISGA - O MONTE DA VISÃO ( Dt 34.1 )

9. HOREBE - O MONTE DE DEUS ( ÊX 3.1 )

10. HERMOM - O MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO ( Mt 17.1)

EZEQUIEL - AVIVAMENTRO

Introdução: Histórico do livro de Ezequiel é a Babilônia durante os primeiros anos do exílio babilônico (593-571 a.C.). Nabucodonosor levou cativos os judeus de Jerusalém para a Babilônia em três etapas:

(1) em 605 a.C., jovens judeus escolhidos foram deportados para Babilônia, entre eles Daniel e seus três amigos; (2) em 597 a.C., 10.000 cativos foram levados à Babilônia, estando Ezequiel entre eles;

(3) em 586 a.C. as forças de Nabucodonosor destruíram totalmente a cidade e o templo, e a maioria dos sobreviventes foi transportada à Babilônia. O ministério profético de Ezequiel ocorreu durante a hora mais tenebrosa da história do AT .Ezequiel, cujo nome significa “Deus fortalece” era de família sacerdotal (1.3) e passou os vinte e cinco primeiros anos da sua vida em Jerusalém. Estava se preparando para o trabalho sacerdotal do templo quando foi levado prisioneiro à Babilônia em 597 a.C. Uns cinco anos mais tarde, aos trinta anos (1.2,3), Ezequiel recebeu sua chamada profética da parte de Deus, e a partir daí ministrou fielmente durante vinte e dois anos, pelo menos.

Ezequiel tinha uns dezessete anos quando Daniel foi deportado e, portanto, os dois eram praticamente da mesma idade, a poderosa visão que Ezequiel teve da glória e do trono de Deus (cap. 1) e o encargo divino que o profeta
recebeu para seu ministério profético (2; 3). simbólicos. Os capítulos 7. 2, 5 descrevem como Deus levou Ezequiel a uma visão para profetizar que o fim viria contra a cidade. Depois da queda de Jerusalém, Ezequiel profetiza a respeito do avivamento e restauração futuros, quando, então, Deus será e dará aos seus um“ novo coração” e um “novo espírito” (cap. 36).
Neste contexto surge a famosa visão de Ezequiel, de um exército de ossos secos que ressuscitam mediante a mensagem profética (cap. 37).“MAS EZEQUIEL , via um vale que Deus mostrava a situação

1. Tinham muitos mortos ( ossos ) , não tinham vida , estavam todos em Ruínas ,a Gloria de Deus já tinha se retirado , estavam vazios
2. Sem ânimo de vida , V.s 3.estavam todos e o profeta vê e se lamenta perde o ânimo Deus faz a pergunta ??? Há uma pergunta da parte de Deus para voce ? podem ??? Que podemos fazer pelo avivamento ???
Ezequiel viu a esperança perdida , não haviam esperança pois estavam mortos Precisava de uma visitaçào do poder de Deus , precisava da dinâmica do Espírito. Se queremos nestes ultimos dias um grande despertamento Espiritual .
No meio da igreja do Senhor. Estamos vivendo em alguns lugares o momento Critico . assim como Deus levantou Ezequiel no momento em que o povo Estava passando por dificuldade , Assim é a vontade de Deus de levantar jovens, Homens , mulheres cheios do Esp. Santo , cheios de Graça para trazer um grande Avivamento no tempo do fim.
Precisamos Ter bom animo Ezequiel precisava Ter um encontro poderoso com a palavra , avivamento vem pela palavra, a palavra traz a substancia.
O efeito foi na hora Vs 8, 9 resurgiu em sua frente um grande exercito.
Deus quer fazer um povo revestido de poder

AS QUATRO AMARGURAS DE UMA MULHER

A mulher:

· Havia ficado estéril

· Havia ficado pobre

· Havia ficado isolada

· Haviaperdido a esperança


Uma das mais belas histórias e exemplos de fé a serem seguidos.

A amargura da esterilidade:
· A mulher judia, que não gerava, era considerada amaldiçoada (I Samuel1: 15)
· A mulher judia, que não gerava, logo dividiria seu marido com uma concubina (Gênesis 16:1-3.)
· A mulher judia esperava ser a mãe do Messias, devido à profecia de Isaías: uma virgem conceberá, então, todas as moças, como o mundo da época, não aceitavam Jesus como o Messias. Aguardavam ainda que esse Messias viesse a nascer e tinham um sonho: ser a mãe do Messias. Porém, esta mulher estava excluída, a doença havia deixado-a estéril (Isaías 7: 14);
· Hoje, quantas mulheres podem dar à luz, mas preferem abortar;
· Quantas Igrejas já não geram mais "filhos", pois estão estéreis.

A amargura da pobreza:
· Gastar dinheiro com bens não é ruim, porém com doença é terrível;
· Ficar pobre por motivo de doença é frustrante;
· Sem dinheiro, viu-se condenada à miséria;

A amargura da solidão:
· Por esta doença ela era considerada imunda;
· Era tratada de modo semelhante ao leproso, pois também não podia entrar em repartições públicas;
· Devia sempre ouvir a terrível frase: imunda! imunda! Em alto e bom som;

· Não tinha amigos;

· Alguém, na época, achava que esta doença era devido aos pecados, então, por isto, era discriminada;
•Hoje em dia, o pecado separa o homem de Deus;

· O pecado deixa o homem imundo diante de Deus;


· Mas ainda há o "chuveiro da salvação", que limpa as almas pecaminosas;


A amargura da falta de esperança:

· A falta de esperança é uma coisa muito séria;

· Muitos, por não tê-la, perdem a vontade de viver (depressão);

· Ficam perdidos dentro de si;

· Esquecem-se de que há um Deus;

· O homem pode perder tudo, menos a esperança, o sonho e os objetivos

sábado, 20 de outubro de 2007

Guerra do Yom Kipur 33 anos de história

Guerra do Yom Kipur 33 anos de história

Conheça aqui tudo que aconteceu em uma das mais terríveis guerras sofridas por Israel, onde o país foi atacado no Yom Kipur(Dia do Perdão) a 33 anos atrás, pegando de surpresa milhões que jejuavam e oravam neste importante feriado nacional.


Apesar da batalha, a vitória tardou mas veio, Israel recuperou suas posições antes da guerra e ainda tomou posição estratégica a 40 quilômetros de Damasco capital da Síria.

Cafetorah apresenta aqui um resumo em português da Guerra do Dia do Perdão.

Pesquisa, tradução e adaptação, Miguel Nicolaevsky, fonte, Wikipédia.

A Guerra de Yom Kipur, Guerra do Ramadan ou Guerra de Outubro, foi um confronto armado armado entre Israel e os países árabes do Egito e Síria sendo mais um dentro do denominado conflito árabe-israelense, que ocorreu durante o mês de Outubro de 1973.

O Egipto e Síria iniciarão vergonhosamente o conflito no dia de Yom Kipur, quando em Israel a maior parte da população praticava o jejum e orações, afim de recuperar os territórios que Israel tomara desde a Guerra dos Seis Dias de 1967. Ambas os lados sofreram graves baixas, mas Israel manteve os territórios conquistados.

Causas da Guerra
O conflito durante muitos anos entre os judeus e árabes sobre o controle da Palestina havia dado lugar a guerras em 1948, 1956 e 1967. Na Guerra de dos Seis Dias, Israel havía conquistado a península do Sinai e a faixa de Gaza, que até este momento se encontravam nas mãos de Egito; as Colinas do Golan, a Síria; e a parte de oriental de Jerusalém era administrada por Jordânia. Em 1968, a ONU adotou uma resolução exigia a volta do estado de Israel as sua fronteiras originais em troca do reconhecimento dos países árabes do direito de Israel de existência. Sem dúvida alguma, nenhum dos lados adotou a resolução e os confrontos nas fronteiras se tornaram constantes.

O substituto do Presidente egípcio Nasser, Anwar el-Sadat, realizou uma ofensiva diplomática para a retirada de Israel e ainda assim se preparou para atacar Israel. A pesar de diversas resoluções da ONU, Israel se recusou a retirar-se sem garantias de paz, com apoio público dos Estados Unidos, crendo ambos na incapacidade de dos exércitos árabes para lançar uma ofensiva.
No entanto, a União Soviética, que apoio as nações árabes durante as guerras anteriores, havia provido ao Egito novos e modernos materiais militares. Egito e Síria, a través do presidente Hafez al-Assad, tinham o objetivo comum do ataque contra Israel, mas os Sírios não aceitaram, em caso de vitoria, iniciar processo diplomático de paz, nem mesmo reconhecer o Estado de Israel.

Ao lado Anwar el-Sadat, presidente do Egito.

Em 1972, Sadat havia nomeado a Ahmad Ismail Ali, Ministro da Guerra. No mesmo ano Leonidas Breznev havía pedido a Sadat que apoia-se una política de moderação por causa do fracasso dos intentos anteriores. Sem sucesso, o Egito de forma cega, se glorificou do apoio soviético. Ismail ascendeu ao cargo de Comandante Chefe dos Exércitos do Egito, Síria e Líbia, em virtude do acordo realizado, criaram a Federação das Repúblicas Árabes, Egito confiou na esperança de que Síria entraria numa ofensiva de grande escala, o que permitiria o triunfo contra Israel. O interesse da Síria não era só o fruto do panarabismo(sonho árabe da conquista mundial através do radicalismo), e sim porque este país vinha recebendo suprimentos soviéticos de armas em grande escala, nem como os Misseis Sam e aviões MiG-21. Em 12 de Junho de 1973, Sadat visitou a Síria e realizou um acordo com Assad para fazerem juntos um ataque "definitivo" contra a nação de Israel. A operação se chamaria Operação Badr (Operação Lua Cheia).
Em 13 de setembro, em um curso de manobras aéreas segundo os Sírios, e para um perseguição, segundo os israelenses, treze caças de de fabricação russa(MIG), da Síria foram derrubados pelas Forças de Defesa de Israel sobre o Mar Meriterrâneo, o que provocou que Assad exigiu do Egito que inicia-se o ataque contra Israel o mais rápido possível.

A Guerra
Em 6 de Outubro de 1973, no dia de Yom Kipur, festa judaica, Egito e Síria lançarão seu ataque contra Israel. A data havia sido escolhida cuidadosamente do ponto de vista tático, em que a maioria da população civil israelense estava jejuando e se encontraria nas sinagogas, os comandos de defesa estariam em número menor, pois muitos estariam de folga neste dia, afim de participar do Yom Kipur. A data tinha mais uma conotação simbólica para os muçulmanos, pois segundo o calendário Muçulmano, em 6 de Outubro, Maomé decidira iniciar a Batalha de Badr, que foi a primeira vitoria muçulmana contra os infiéis da tribo de kuraich.

As Colinas de Golan

A ofensiva Síria
Os caças Sírios MIG 17 invadiram o espaço aéreo israelense as 14:00 horas na região das Colinas de Golan onde começaram a atacar tanques, blindados e posições do Quartel General das Forças de Defesa de Israel na região, principalmente com incursões desde Nafah, Druze e Kuneitra.

Ao lado Golda Meir, Primeira Ministra de Israel quando iniciou a guerra.

Nesta última, a artilharia Síria bloqueou a região para eliminar os tanques israelenses, iniciando a penetração de suas próprias forças de artilharia blindada por toda a frente de combate. Por sua vez, o exército egípcio cruzou rapidamente o canal de Suez, superando os primeiros postos de defesa israelense. O exército sírio estava consciente de sua inferioridade, por isso tratou de se espalhar o mais rápido possível, antes de que os israelenses tomassem posições melhores.
O Alto Escalão das Forças de Defesa de Israel concentraram seus esforços bélicos primeiramente na região norte, pois península do Sinai era um tanto ampla que mesmo os egípcios teriam dificuldade em superar, mas as Colinas de Golan, uma faixa relativamente estreita, podería permitir aos sírios uma fácil conquista.

Os primeiros ataques aéreos israelense foram desastrosos frente a defesa antiaérea síria. Os israelense perderam mais de quarenta aviões F-4 Phantom II e A-4 Skyhawk, o que causou a suspensão dos ataques.

No fim do primeiro dia, as tropas sirias haviam alcançado um de seus objetivos fundamentais, o monte Hermon, visto que a maioria dos blindados israelense haviam se retirado ou abatidos. O Mar de Galileia era o segunde objetivo sírio, visto que sua artilharia já estava posicionada nos desfiladeiros no sul de Golan, atacando a forças em retirada. No dia seguinte, 7 de Outubro, os blindados israelenses se encontraram em uma emboscada nocturna siria bem próximo de Nafah, onde carros de combate do tipo T-62, com os mais antigos T-50 y T-55 russos deram conta dos Sherman de Israel, permitindo o avanço sírio ainda mais adiante de Nafah, oito quilômetros no interior de Israel. Mais ao norte, a situação era estável, graça a ações da aviação e ao forte desgaste do exército israelense.
O contra-ataque de Israel
Em 8 de Outubro de 1973, comandos blindados israelense iniciaram um contra-ataque para deter o avanço sobre Galileia pela região sul das Colinas de Golan. Se utilizou muito pouco a aviação, em vista as baixas dos primeiros dias, e se empregou a fundo a superioridade dos blindadas israelenses. Em 48 horas de contra-ataque, os sírios se encontravam novamente nas posiciones iniciais antes da guerra, com perdas materiais superiores a 80%.

Na frente norte, a pressão sobre os sírios foi aumentando, com um grande número de baixas. Este abandonaram a Kushniya e foram superados nas trincheiras. A ação persistente de Israel foi surpreendida novamente por um ataque sírio em 9 de Outubro em Kuneitra que durou várias horas. Finalmente, os sírios que necessitavam de suprimentos para manter suas tropas de blindados e veículos de transporte, tiveram que enfrentar a ação da Forças de Defesa, e foram abatidos e superados pelos israelenses. No dia 10 de Outubro, os problemas na frente siria permitiram a aviação israelense atuar destruindo diversas unidades sirias isoladas causando um grande numero de baixas e perdas de equipamento. As poucas forças restantes se retiraram para fronteiras anteriores ao início da guerra. No dia 8 de Outubro, a aviação israelense havía atacado pontos estratégicos do Alto Comando sírio em Damasco, em resposta aos mísseis Rana-7 que los sírios havían lançado sobre a população israelense.

A moral siria havía caído desde então. Em 11 de Outubro, forças blindadas de Israel haviam penetrado até o coração da Síria pelo lado Norte, tomando o monte Hermon, avançando em direção a capital, Damasco. Por causa do avanço rápido das tropas israelense, tropas iranianas cruzaram a fronteira afim de apoiar o exército sírio, as quais foram rapidamente eliminadas na região estratégica de Tel Shams, mesmo tendo recebido apoio de unidades blindadas da Jordânia.

Por causa destas novas posições, Israel estava situado somente a 40 quilômetros da capital da Síria, ameaçando-a até mesmo com a sua artilharia blindada, sem a necessidade de aviões de combate.

A ofensiva egípcia no Sinai
Tropas egípcias de infantaria entre sete e oito mil homens cruzarão o Canal de Suez e ocuparão posições de norte a sul (Kantara, Ismailia e Shalufa) armados mísseis anti-tanque e mísseis antiaéreos SAM 7 de fabricação russa. Diante dos primeiros movimentos de blindados israelense a resposta da infantaria causou numerosas baixas e permitiu as unidades a se dispersarem no território e receber um segundo regimento para conquistar precárias posições israelense. O egípcios destruíram centenas de casas e algumas pequenas bases israelenses na região.
Após a infantaria, as forças de construtores e engenheiros egípcios conseguiram abrir uma abertura de quarenta metros através do muro de contenção e defesa, estabelecendo a comunicação das vias do Canal com dezenas de transportes fluviais e outras tantas pontes. Durante a noite cinco divisões de infantaria conseguiram atravessar o Canal de Suez com mais de quinhentos carros de combate. O objetivo egípcio era tomar posições na península na costa, não era possível o avanço dos blindados. Para apoiar a ofensiva, os helicópteros vinha atacando por trás as posições israelenses.

Em 8 de Outubro la zona sul da península se dividiu em três setores pelos israelense para o inicio de um contra-ataque que lhes devolveria o Canal de Suez e quebra-se o exército egipcio. O primeiro ataque em Ismailia foi um fracasso; o segundo, sob o comando do general Ariel Sharon, conseguiu chegar ao Canal de Suez pelo Grande Lago Amargo, ma um tanto frágil, por ter que enfrentar o avanço sob a direção do alto Comando das Forças de Defesa, mesmo sofrendo grande baixas, manteu-se a posição

Em 11 de Outubro, o exército egípcio tomou a decisão de avançar suas posições até o interior da península do Sinai em uma arriscada manobra que obrigava a deixar os blindados de apoio da retaguarda na linha de frente. A ação foi realizada a pedido sírio a Sadat para aumentar uma pressão contra Israel afim de Israel recuar de suas posições nas colina de Golan.

Contra-ataque israelense no Sinai
Em 14 de Outubro cerca de quinhentos blindados egípcios iniciram seu avanço sobre todo o centro e a costa sul da península, sendo enfrentados em toda a região pelos israelense que, conhecendo os planos inimigos e certa falta de equipamento e munição, preferiram esperar. A arriscada operação obrigou a um recuo egípcio com mais de duzentos blindados abatidos pelas Forças de Defesa de Israel. Esta situação favoreceu finalmente um contra ataque israelense sem precedentes.

Ao lado o general Ariel Sharon na época das batalhas.

Durante a primeira semana da guerra, Síria e Egipto poderiam causar danos as Forças de Defesa de Israel e até mesmo ocupar parte dos territórios, mas deficiência nas comunicações entre as forças inimigas de Israel faziam os ataques serem descoordenado.

Na noite de 15 de Outubro, Ariel Sharon, com três brigadas blindadas, uma brigada de infantaria e unidades para-quedistas de uma comando de elite e mais um grupamento de engenheiros iniciou uma operação afim de alcança a orla oriental do Canal de Suez frente a 21º Brigada Egípcia comandada por Sad Mam. Apesar de chegarem ao canal, não puderam cruzar o mesmo na mesma noite. Em 16 de Outubro de 1973 um grupo reduzido de para-quedistas israelenses chegou a sua margem ocidental, mas um forte grupamento egípcios blindado impedia o avanço das tropas de Israel. Em 17 do mês alguns carros blindados conseguiram atravessar o canal, mas por causa da artilharia egípcia pesada sobre os israelense, optou-se para cessar o avanço. Na madrugada entre 17 e 18, as Forças de Defesa de Israel entraram pela região do Grande Lago Amargo, sendo que muitos nos mísseis anti-blindados já haviam sido destruídos, finalmente Israel reconquistara o Canal de Suez.

Babilônia - בבל


Babilônia - בבל
Soldados Americanos em frente da reconstrução das ruinas da Babilônia (2003)Babilônia ou Babilónia se refere à capital da antiga Suméria e Acádia, na Mesopotâmia. No moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdád. O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do grego Babel, que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.



Acima ruínas reconstruídas da Cidade de Babilônia

Foi provavelmente fundada por volta de 3800 a.C.. Teve um papel significativo na história da Mesopotâmia. O povo babilônico foi muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a linguagem cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que perservou muitos destes textos até os dias atuais. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.


Acima ruínas dos portais reconstruídos da Cidade de Babilônia

Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. O rei assírio Assurbanipal venceu a luta em 648 a.C., e foi sucedido por Nabucodonosor II.

Assurbanipal foi o rei que mandou criar a biblioteca de tábuas de barro, escritas em linguagem cuneiforme, que, tendo muitas delas sido preservadas até os dias atuais, permitiu aos arqueólogos descobrirem muitos aspectos da vida política, militar e intelectual desta grande civilização. Com esta descoberta, os textos bíblicos puderam ser separados entre o que era fato e o que era mitológico ou simplesmente propaganda ideológica falsa.


Acima ruínas reconstruídas da Cidade de Babilônia

Esta descoberta deve-se ao arqueólogo Austen Henry Layard. A "Biblioteca Real" de Assurbanipal consiste de milhares de tabuinhas de barro e fragmentos contendo textos de vários tipos (inscrições reais, crônicas, mitologia, religião, contratos, cartas reais, decretos, documentos administrativos, entre outros) datando do sétimo século A.C. Este tesouro arqueológico foi encontrado em Kuyunjik (onde ficava Nínive, capital da Assíria).

Estes textos agora encontram-se, em grande parte, no Museu Britânico, em Londres.


Acima vista aérea das ruínas da Babilônia

Liderados por Nabucodonosor II (que também construiu os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo), os babilônios destruíram Jerusalém em 586 a.C., levando os judeus ao exílio babilônico. O rei persa Ciro, o Grande, derrotou os babilônicos em 539 a.C., anexando a cidade e libertando os judeus de seu exílio.


Acima soldados se dirigindo as ruínas da Babilônia

Após a conquista da Pérsia por Alexandre Magno, este imperador fez de Babilônia sua capital, sendo depois capital dos Selêucidas, mas a cidade foi completamente destruída pelos partos anos mais tarde. Sobre suas ruínas foi construída a cidade de Ctensifon, capital da Pérsia Sassânida.


Leão Babilônico gravado no Portal da Babilônia.

Na cultura hebraica, a Babilônia se tornou um inimigo arquétipo do "povo de Deus". Várias referências à Babilônia ocorrem na Bíblia. A cidade de Babilónia é tida, biblicamente, como símbolo de soberba e idolatria. No Novo Testamento, especialmente no livro Apocalipse, referências à Babilônia são comumente interpretadas por algumas religiões cristãs como referências a Roma, como metáfora do poder do Império Romano. Outras denominações cristãs, fazem outras leituras.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

MENSAGEM

OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ À IGREJA
Data: 24-09-2007
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INTRODUÇÃO

• O Espírito de Deus tem uma palavra específica para a nossa igreja nesta noite. A mensagem enviada à igreja de Éfeso é uma palavra viva e atual para a igreja hoje. Os problemas que aquela igreja enfrentou são os problemas que enfrentamos hoje: como ser uma igreja dinâmica no trabalho de Deus num tempo de apatia. Como ser uma igreja fiel em tempos de perseguição no campo de idéias e novas teologias emergentes? Como ser uma igreja ortodoxa num contexto marcado por tanto misticismo e tantas heresias? Como ser uma igreja vibrante no seu amor por Deus e uns pelos outros num contexto de tanto formalismo religioso e frieza nos relacionamentos.

• A mensagem de Jesus à igreja de Éfeso é a mensagem de Jesus para a nossa igreja. Nossa sociedade é o retrato da cidade de Éfeso. Éfeso era a primeira, maior e mais rica cidade da Ásia Menor. Era a metrópole e a luz da Ásia. Em Éfeso ficava o porto mais importante da Ásia. Era considerada a porta de entrada do mundo. Éfeso era também o centro do culto de Diana. O templo jônico da deusa Diana era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era um centro importante da religião pagã bem como do culto ao imperador. Éfeso era também famosa como centro mundial da superstição. Pessoas vinham de todas as partes do mundo comprar amuletos e objetos mágicos em Éfeso. Mas Éfeso era também um centro de imoralidade. O templo de Diana tinha centenas de prostitutas cultuais.

• A igreja de Éfeso teve grandes pastores como Paulo, Apolo, Timóteo e João. Aquela era uma grande igreja. Houve naquela igreja ricos sinais de avivamento: 1) As pessoas ao ouvirem o Evangelo vinham publicamente denunciando as suas obras pecaminosas; 2) As pessoas convertidas do ocultismo, queimavam em praça público os livros de magia; 3) O evangelho espalhou-se por toda a Ásia a partir do testemunho daquela igreja. Era uma igreja missionária. E Jesus tem uma mensagem para essa igreja e essa mensagem também é para nós.

I. A APROVAÇÃO DE JESUS – V. 1-3,6

1. As credenciais de Jesus – v. 1

1.1. Ele tem a liderança da igreja nas suas mãos – Jesus não apenas tinha a liderança da igreja nas mãos (1:16), mas ele segura essa liderança em suas mãos. Jesus exerce controle sobre a sua igreja. Nós estamos dentro das mãos de Cristo e das suas mãos ninguém pode nos arrebatar.

1.2. Ele visita a sua igreja e a sonda profundamente – Cristo visita o seu povo. Ele habita com ele. Ele anda no meio dele. Ele o inspeciona. Ele o conhece. Jesus está vendo a igreja por dentro e por fora. Ele anda no meio da igreja para a encorajar, para a repreender e para chamá-la ao arrependimento. Seus olhos são como chama de fogo. Nada escapa à sua investigação. Jesus olhou para a igreja de Éfeso e viu o seu amor se esfriando. Ele olhou para a igreja de Esmirna e viu lá uma sinagoga de Satanás, onde a imoralidade era tolerada. Ele olhou para a igreja de Pérgamo e viu lá instalado o trono de Satanás. Na igreja de Tiatira ele viu a tolerância da imoralidade de Jezabel. Ele olhou para a igreja de Sardes e viu que as suas obras não eram íntegras. Ele avisou à igreja de Filadélfia que tinha posto diante dela uma porta aberta. Ele alertou a igreja de Laodicéia que estava a ponto de vomitá-la da sua boca. O que é que Jesus está vendo em nossa igreja? Frieza, infidelidade, mundanismo, falta de amor, falta de fervor, impureza, secularismo?

2. Os elogios de Jesus – v. 2-3,6

2.1. Uma igreja envolvida na obra de Deus – v. 2 – A igreja de Éfeso era ativa, ocupada no serviço de Deus e dos seres humanos. Seus membros eram plenamente ocupados pregar o evangelho, cuidar dos doentes, ensinar os jovens e visitar os idosos. A igreja de Éfeso era uma autêntica colméia industriosa. Cada membro estava sempre fazendo alguma coisa para Cristo. A agenda da igreja estava sempre cheia de muitas atividades. A palavra kopós descreve um trabalho árduo que demanda toda energia. A vida cristã não é para os frívolos. Devemos nos gastar na obra de Deus.

2.2. Uma igreja perseverante nas tribulações – v. 2-3– A cidade de Éfesa era um dos centros de adoração ao imperador. Os habitantes da cidade praticavam artes mágicas e tinha profunda reverência pela grande Diana dos Efésios. Ser crente em Éfeso era impopular. Era estar exposto à perseguição. Os crentes sabiam o que era ser desprezado em público e ser caluniado na vida privada. Apesar de toda pressão, os crentes mantinham-se firmes e fiéis a Jesus. A palavra hupomone é a paciência triunfadora. Ninguém pode deter a igreja. O sangue dos mártires é a sementeira do evangelho.

2.3. Uma igreja ortodoxa doutrinariamente – v. 2,6 – Paulo havia advertido os presbíteros de Éfeso a respeito dos lobos que penetrariam no meio do rebanho e também que do meio do rebanho se levantariam homens pervertidos ensinando heresias (Atos 20:29,30). Agora os lobos haviam chegado. Feras devoradoras tinham se infiltrado no meio no aprisco. Falsos profetas estavam disseminando suas doutrinas obscuras e perigossas no meio do povo de Deus. Mas a igreja de Éfeso se destacava pela sua pureza doutrinária. Os Nicolaítas = os destruidores do povo. Estavam propagando suas doutrinas nocivas, especialmente sua condescendência com a imoralidade. Eles ensinavam que o sexo antes e depois do casamento não era pecado. Eles ensinavam que os crentes não deveriam viver uma vida diferente do mundo. Os crentes não deveriam romper com o mundo. Os Nicolaítas eram piores que os pagãos, porque agiam infiltrados na igreja. Eles queriam gozar do melhor do mundo e do melhor da igreja. Os Nicolaítas não propunham destruir o Cristianismo, mas uma oferecer uma nova versão dele, uma versão modernizada da verdadeira fé. A igreja de Éfeso identificou os falsos ensinos e as falsas obras dos falsos apóstolos e odiou e rejeitou a heresia. Os crentes de Éfeso não se separaram apenas de falsas doutrinas, mas também de falsas obras. Os crentes de Éfeso não foram estúpidos a ponto de supor que a cordialidade cristã pode tolerar falsos apostólos. O verdadeiro amor não comunga com o erro nem com o mal. Na verdade os crentes de Éfeso eram ocupados no serviço de Deus, pacientes no sofrimento e ortodoxos na fé.

II. A ACUSAÇÃO DE JESUS – V. 4

1. Uma igreja que perdeu sua paixão por Jesus – v. 4

• Eles deixaram as alturas iniciais de sua devoção e desceram às planícies da mediocridade. Seus corações perderam o calor da paixão e estavam frios. A luta pela ortodoxia, o intenso trabalho e as perseguições levaram a igreja de Éfeso à aridez. Uma esposa pode ser fiel ao seu marido sem amá-lo com devoção. Ela pode ser fiel por dever e não por uma acendrado e apaixonado amor.

• A igreja como noiva de Deus – Deus muitas vezes comparou Israel à sua noiva e ele mesmo ao seu noivo ou esposo. Deus fixou nela o seu amor. Quando ela estava em “tempos de amores” ele a tomou como sua. Ele lhe fizera juramento e entrou em aliança com ela. Mas ela começou a flertar com outros amantes, os deuses cananeus. Israel tornou-se infiel e abandonou o seu verdadeiro marido. Deus então como um noivo apaixonado diz: “Lembro-me de ti, da tua afeição quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, e de como me seguias no deserto, numa terra em que se não semeia (Jeremias 2:2). A igreja é a noiva de Cristo. Ela deve apresentar-se a ele como uma noiva pura, santa e sem defeito. Mas agora o noivo celestial vê que o amor da sua noiva está se esfriando. Aquela primeira sensação de êxtase tinha passado. Sua antiga devoção a Cristo havia esfriado. A igreja havia abandonado o seu primeiro amor.

• O Primeiro Amor – O noivo procura cortejar a sua noiva para voltar ao seu primeiro amor. O profeta Oséias é um retrato de Cristo nesse ardente desejo: “Eis que eu a atrairei, e levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. Desposar-te-ei comigo para sempre...”

• O amante divino ainda se entristece quando seu amor não é correspondido e suspira por nossa adoração contínua, profunda e amadurecida. O amor, portanto, é a primeira marca de uma igreja verdadeira e viva. Como conhecidos como discípulos de Cristo pelo amor. A vida cristã é essencialmente uma relação de amor com Jesus.

• Amor Imortal - Sem esse amor, a obra da igreja é morta (1 Coríntios 13:1-3). A primeira geração da igreja era marcada pelo amor (1:15). Cerca de 30 anos se passaram. Uma nova geração despontou na igreja de Éfeso, a qual perdeu o fogo da sua primeira devoção. Eles continuavam trabalhando, mas sem amor. Continuando enfrentando perseguições, mas sem amor. Continuavam firmes na doutrina, mas sem amor. Mas sem amor, o trabalho se torna enfadonho. Sem amor o sofrimento é estoicismo. Sem amor a ortodoxia é morta. O amor é maior do que o conhecimento, do que a fé, e do que a esperança.

III. A ADMOESTAÇÃO DE JESUS – V. 5-7

1. A igreja recebe a ordem de lembrar-se de sua condição anterior – v. 5

• A filosofia do mundo diz que para você ser feliz, você precisa esquecer. Mas a lembrança é um dom precioso. O passado é um enconrajamentro e uma advertência para nós. Olhar para trás pode ser pecaminoso; mas pode também ser sensato. Olhar para trás com olhos lascivos, como fez a mulher de Ló, para os pecados de Sodoma dos quais temos sido libertos é atrair desastre. Olhar para trás para os prazeres do mundo, uma vez que já pusemos a mão no arado, é não estar apto para o Reino de Deus. Mas olhar para trás para corrigir os nossos caminhos é dar o primeiro passo na estrada do arrependimento.
• Não devemos viver no passado. Mas lembrá-lo e comparar o que somos com o que fomos, é uma experiência salutar e restauradora. O filho pródigo começou o seu caminho de restauração quando ele lembrou da casa do Pai.

2. A igreja recebe a ordem expressa de arrepender-se do seu pecado – v. 5

• A igreja recebe a ordem de arrepender-se. Isso não é apenas uma mudança passageira. Não é apenas uma tristeza sentida pelo erro. Arrependimento não é apenas tecido de palavras nem muito menos medo das consequências. Arrependimento significa mudar de direção. Precisamos mudar a nossa mente. Precisamos mudar os nossos sentimentos. Precisamos mudar a nossa vida.
• O filho pródigo disse: “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai e lhe direi: Pai pequei contra ti...”

3. A igreja recebe a ordem clara de voltar à prática das primeiras obras – v. 5

• A igreja tinha que recuperar o que havia perdido. Ela tinha que praticar as obras que praticava no início. Ela tinha que voltar a se apaixonar por Cristo. Ela tinha que ser uma noiva apaixonada por seu noivo. Ela tinha que viver, trabalhar e enfrentar os perigos por amor a Jesus.
• Ninguém se arrepende de um pecado e o continua praticando. A prova e o fruto do arrependimento é uma vida transformada.
• É tempo de você voltar para Deus. Você que se afastou. Você que está frio na fé. Você que deixou de orar, jejuar, ler a Palavra. É tempo de recomeçar como Pedro recomeçou. É tempo de voltar para casa como o pródigo voltou. É tempo de reconstruir o altar do Senhor que está em ruínas.

4. A igreja recebe uma solone advertência de Jesus – v. 5

• Nenhuma igreja tem um lugar seguro e permanente neste mundo. Ela está continuamente sob julgamento. O tempo é chegado quando o julgamento começa pela Casa de Deus. Uma igreja fria não pode representar Cristo no mundo. A igreja de Éfeso ouviu a exortação de Cristo e firmou-se. No século II o bispo Inácio de Antioquia dá testemunho da vitalidade da igreja de Éfeso. Mas a nova geração que surgiu esqueceu-se do Senhor e a ameaça foi cumprida. A igreja de Éfeso deixou de existir. Desde então, aquela igreja nunca mais foi restaurada. Ela perdeu o tempo da sua visitação. Ela perdeu o tempo da sua oportundade. Ela deixou de ser uma testemunha de Cristo. Éfeso tornou-se um montão de ruínas e a igreja de Éfeso desapareceu no tempo.
• A despeito dos grande privilégios a igreja de Éfeso estava em risco de perder a sua luz. A igreja que perde o seu amor, em breve perderá a sua luz. A igreja não tem luz sem amor. Muitas igrejas tem deixado de existir, porque abandonaram o seu primeiro amor. Seus templos se transformaram em museus. Seus membros ficaram dispersos. Outras igrejas perderam sua capacidade de brilhar. Seus edifícios podem permanecer intactos, seus pastores podem continuar pregando e suas congregações se reunindo, mas seu candelabro foi removido. Ela não tem luz porque não tem amor.

CONCLUSÃO

• Ouça o que o Espírito diz à igreja: Há uma palavra para o vencedor: “Ao vencedor dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (2:7). Cada uma das sete cartas termina com uma promessa ao vencedor, ou seja, para quem obedece à mensagem que o Espírito diz à igreja.

• Alimentar-se da árvore da vida é gozar da vida eterna no céu. Nós já desfrutamos da vida eterna aqui e vamos desfrutar em medida infinitamente maior no porvir. Mas, o que é a vida eterna senão conhecer e amar a Deus e a Seu Filho Jesus Cristo? E o que é o céu senão a morada do amor? Porque o céu é onde Deus está e Deus é amor. Portanto, a recompensa do amor é mais amor na perfeita comunhão do céu.

• Jesus está passeando no meio da nossa igreja nesta noite. Ele está sondando seus pastores, seus líderes, os casais, os jovens, os adolescentes, os juniores, as crianças, os anciãos. O que o Senhor está vendo em nossa igreja. Quais elogios? Quais exortações? Que mudanças precisamos fazer? Quem tem ouvido, ouça o que o Espírito diz à igreja.

O Coração de Marta no Mundo de Maria

O Coração de Marta no Mundo de Maria

Por Esdras Costa Bentho

Uma homenagem a Missionária Eva Maria

Ao lermos embevecido as magistrais páginas do Novo Testamento, encontramos personagens que inspiram-nos a viver a vida cristã em sua dimensão mais profunda. Dentre esses se destacam intrépidas mulheres, que apesar de viverem na sociedade patriarcal hebraica, demonstraram ousadia em professar a sua fé. Os nomes das que se assentam na galeria neotestamentária somam-se às dezenas, os das anônimas, às centenas. Nem mesmo a história de um povo e de uma época machista, pode apagar as pegadas históricas da mulher que teme e ama a Deus (Mt 26.13).

Marta, a Anfitriã de Betânia (Lc. 10 - 38 e 42).

Os limítrofes de nossa inquirição exalam o perfume adocicado de uma rara flor denominada ‘Marta’. Seu nome, procedente da língua aramaica (Martâ’), persiste através do idioma grego ou koinê (Martha). O declínio das duas línguas que perpetuam o nome da irmã de Lázaro não foi capaz de eclipsar o intenso brilho de seu testemunho e serviço ao Messias. De significado vigoroso, Marta ou senhora, era a irmã mais velha entre os seus irmãos (Lc 10.38). Seu nome, longe de ser um apelativo, a situava dentro do papel social da família judaica daqueles dias. Era a ‘senhora’ responsável por todo o formalismo cerimonial da recepção judaica ao se receber em casa um conviva. Esse fato tem sido incompreendido por aqueles que vêem na amorosa admoestação de Jesus em Lucas 10.41,42, uma repreensão acre ao caráter pragmático de Marta.

Receber um rabino em casa era uma tarefa hercúlea que exigia esforço e completa dedicação. Não se pode roubar o perfume de uma flor, muito menos extinguir os méritos sacrificiais de uma mulher que ama ao Senhor através de seus serviços. Marta, semelhante a sua irmã, Maria, assentava-se aos ‘pés de Jesus’ e ‘ouvia a sua palavra’, mas sua responsabilidade como anfitriã a distraia (Lc 10. 39,40). Estava bifurcada em dois sentimentos opostos: o de adorar através de seu serviço, ou similar a Maria, por meio de seu amor atencioso. Marta, a senhora, estava só e sobrecarregada de afazeres impostos pela etiqueta social, não era vilã, mas cordial e principesca (Lc 10.40). O serviço de Marta garantia a tranqüilidade da adoração de Maria, assim como as ocupações litúrgicas de várias mulheres cristãs anônimas permitem a adoração daqueles que adentram a nave dos templos evangélicos. As filhas de Marta são como as colunas dos grandes edifícios modernos, não aparecem, mas sustentam toda a estrutura. Assim como Jesus amava a Marta, ama as mulheres cristãs que se consagram ao seu serviço: “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” e a você, filha de Marta (Jo 11.5).



A Confissão de Marta (Jo 11. 19–30).

O hálito gélido do vento leva o perfume das pétalas da flor, assim como Marta foi levada a Jesus pelo falecimento de seu irmão Lázaro (Jo 11.19,20). Os ventos outonais da vida, assim como o aluvião das chuvas de verão, não apenas trazem consigo a dor, mas também disseminam as sementes da esperança. O mesmo vento que arrasa e a mesma inundação que arrasta, são os mesmos que levam a vida a solos estéreis.

O caráter, idoneidade e fé da “senhora de Betânia” são provados diante da ruptura da vida e do laço com a morte. Um rio em condições normais deposita sedimentos não visíveis aos olhos desatentos, mas agitando-se a água todo o resíduo emerge de suas profundezas.

Dificilmente se reconhece a fé e firmeza de uma mulher cristã, quando esta apenas recebe bênçãos, mas vindo a adversidade todo o substrato do seu interior se manifesta, que pode ser tanto límpido quanto turvo.

A Maria coube-lhe o mérito do amor sacrifical demonstrado pelo seu gesto profético em João 12.3, mas a Marta o de na tempestade articular a segunda declaração de fé cristológica, semelhante a do apóstolo Pedro em Mateus 16.16: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao Mundo”.

Um sentimento acre-doce, pesar e esperança, apropriou-se de Marta. Estático, não muito distante de sua casa, o cheiro de morte, forçava a rocha sobre o túmulo. Em movimento crescente exalava o perfume da vida em direção a Marta (Jo 11.20). Maria, sua irmã, permanecia ouvindo as lamúrias das carpideiras, enquanto Marta vai ao encontro de Jesus. Duas coisas a “senhora de Betânia” sabia: que tudo quanto Jesus pedisse ao Pai, Ele o faria, e que haverá ressurreição no último dia (Jo 11.22,24). Marta na adversidade, não se recolheu, mas creu. No sofrimento não ficou estática - essa é a posição de quem está morto -, porém superou as intempéries, e foi em direção à vida que não estava distante dela, assim como não estava de Maria (Jo 11.20,28). O sofrimento revelou que no íntimo de Marta, havia muito mais do que aquilo pelo qual ainda hoje ela é medida – serviço. Este, ao contrário, não era impulsivo, mas movido por plena fé e urgência sacrifical.



O Verdadeiro Culto Cristão (Jo12. 1-11).

Os elementos necessários a um verdadeiro culto evangélico podem ser percebidos na passagem joanina em epígrafe. O local é a aldeia de Betânia, conhecida como “casa de tâmara”, que representa em João, a comunidade dos restituídos. A primeira restituição e a de Simão, o anfitrião da ceia. Este, anônimo no Evangelho de João, é conhecido pela comunidade dos discípulos por “Simão o leproso”. Uma leitura despretensiosa de Levítico 13 demonstra como o leproso está desqualificado a viver em comunidade: afastado de sua família e da comunhão religiosa. Entretanto, este homem é restituído não somente à saúde física, mas também à comunidade, através de seu encontro com Jesus. Ele nos ensina o primeiro elemento necessário ao culto cristão: a gratidão. Verdadeiros adoradores agradecem ao Senhor em todo o tempo (Sl 103).

O segundo personagem é Lázaro, o ressuscitado. Este foi reintegrado à vida. O cheiro de morte é dissipado pela fragrância da vida. Está reclinado à mesa com Jesus, ensinado-nos que numa verdadeira adoração, os adoradores têm expectativa. Lázaro está atento às palavras de Jesus. Na oração dominical somos ensinados a orarmos com expectativa: “Venha a nós o teu reino” (Mt 6.10).

Marta, a “senhora de Betânia”, serve. A verdadeira adoração não se limita ao amor de Maria, a gratidão de Simão, ou a expectativa de Lázaro, mas transcende através do serviço: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). É por esta razão que Paulo afirma que aquele que recebeu o dom de serviço deve servir (Rm 12.7).

Marta serviu ao Senhor, assim como você o serve, quando prepara na cozinha o alimento para aqueles que adoram, ou quando cuida da higiene do templo para receber a igreja de Cristo.

É uma honra para a mulher cristã ser Marta.


Esdras Costa Bentho é autor dos seguintes livros publicados pela CPAD: